SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS
07 | DEPRESSÃO LABORAL
A depressão laboral: alguns contributos para a sua compreensão
Nuno Álvaro Caneca Murcho
14 | BURNOUT
Análise bibliomérica de publicações sobre “síndrome de burnout” na base scopus
Diego Prata; Romeu Neto; Elias Júnior; Virgínia Gonçalves
CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS
23 | DOENÇAS PROFISSIONAIS
Investigação e análise de doenças profissionais, na perspetiva da higiene do trabalho
Natividade Gomes Augusto
36 | LIDERANÇA
O papel do líder na cultura de segurança
Camila Bounassar
42 | HOP - HUMAN OPERATIONAL PERFORMANCE
Nosso destino é acertar!
José L. Lopes Alves
QUE FUTURO …
51 | UBERIZAÇÃO
O meu chefe é um algoritmo: reflexões preliminares sobre a uberização do trabalho
João Areosa
58 | TELETRABALHO
Teletrabalho e saúde mental em tempos de pandemia
Fátima Macedo
66 | BEHAVIOR BASED LEAN
Gestão de melhoria contínua baseado em comportamentos - BBL (Behavior Based Lean)
Natividade G. Augusto; César Petrónio Augusto
A gestão Lean através de comportamentos, designada Behavior Based Lean – BBL ® vai beber conhecimento à engenharia e às ciências sociais. Implementar as ferramentas Lean não é suficiente para garantir o sucesso a longo prazo. A maioria dos programas de melhoria contínua falham na sua implementação sustentável devido a fraca liderança, falta de lean awareness, resistência à mudança, falhas na gestão de falhas humanas, comunicação inadequada entre departamentos, entre outros. Algumas empresas pioneiras nesta área já estão a reduzir e a eliminar acidentes de trabalho, defeitos, desperdícios e ineficiências, implementando ferramentas Lean através da gestão de comportamentos. É objetivo deste artigo apresentar os princípios fundamentais e as várias fases para a implementação de um programa de melhoria contínua baseado em comportamentos, com implicações em melhorias nos sistemas de gestão, incluindo o de gestão de segurança e saúde no trabalho.
As doenças profissionais assumem a maior parte da fatia (86,3%) de mortes ligadas ao trabalho, no entanto é de estranhar que tenham menor visibilidade no sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho, comparativamente aos acidentes de trabalho que assumem 13,7%. Este artigo surge como forma de apoio à campanha EU-OSHA 20-22, na sequência do 1.º curso em Portugal sobre investigação e análise de doenças profissionais, na perspetiva da higiene do trabalho. Ao longo do artigo são apresentados conceitos, uma estrutura do procedimento de IADP alinhado com a ISO 45001:2018, assim como algumas ferramentas de investigação, análise e intervenção, segundo as abordagens de Health I & Health II, com aplicação prática à doença profissional epicondilite.
WSSC#8.2021.On-Line _ WORKSHOP SEGURANÇA E SAÚDE COMPORTAMENTAL
DISCIPLINA, ADAPTAÇÃO E RESILIÊNCIA
12 de outubro de 2021
Presença de Portugal, Brasil, Cabo-Verde e Angola
A abordagem Safety I baseada pela gestão de eventos que dão errado, tornou-se desadequada nas organizações atuais, mais complexas, interdependentes e de difícil decomposição. Surge a abordagem Safety II, que gere a segurança através da avaliação, investigação e análise de eventos que dão certo. A gestão do fator humano em Safety I é apresentado como um risco, entretanto, em Safety II é visto como um recurso necessário para a resiliência do sistema. A autora realizou um estudo exploratório, durante o ano de 2019, no setor da aviação, num contexto organizacional sociotécnico onde são aplicadas as abordagens Safety I & Safety II. Entre outras conclusões, a variabilidade não esperada no exercício da atividade é uma realidade, e, as decisões e os ajustes de sucesso realizados pelos trabalhadores para dar resposta a essa variabilidade também. Assim, a autora defende que há necessidade e possibilidade de um equilíbrio complementar, embora independente, entre a abordagem Safety I & Safety II, que ela designa por Safety III. No fim do artigo, são identificadas algumas práticas que concretizam este equilíbrio.
SUMÁRIO
SEGURANÇA COMPORTAMENTAL NA SOCIEDADE
07 | TECNOLOGIAS
Utilização excessiva do smartphone: implicações para os indivíduos pela não recuperação.
Sónia P. Gonçalves
SEGURANÇA COMPORTAMENTAL NO TRABALHO
12 | AVIAÇÃO
Fator humano – complementaridade e independência entre Safety I & Safety II resulta em Safety III.
Natividade Gomes Augusto
23 | CONSTRUÇÃO CIVIL
Riscos psicossociais: estudo de caso no setor da construção.
João Sequeira & João Areosa
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS
36 | CONFIABILIDADE HUMANA E COMPORTAMENTOS
Ergonomia cognitiva: confiabilidade humana e comportamentos seguros. Reflexão sobre o programa de capacitação em ergonomia cognitiva com foco na confiabilidade humana.
Claudia Olläy & Flavio Kanazawa
46 | GAMIFICAÇÃO
Gamificação como técnica de aprendizagem em segurança no trabalho.
Cláudio César Pontes
53 | EMERGÊNCIA E COMPORTAMENTOS
Gestão da emergência e mudança comportamental. Avaliação de exercícios; Implementação de medidas corretivas.
José Goulão Marques
A metodologia 6S é uma abordagem sistemática de organização do trabalho e de goodhousekeeping é aplicada à produção de produtos e serviços de qualidade, sempre de forma segura. Para potencializar os resultados da metodologia 6S é obrigatório que haja a integração dos conceitos, princípios e ferramentas BBS. Foca primeiramente as condições e organização de trabalho e numa etapa seguinte o fator humano. Para cada regra deve haver pelos menos um comportamento alvo definido, no entanto, a quantidade de comportamentos alvo a monitorizar deve ser bem menor do que a quantidade de regras a implementar. O sistema de informação, comunicação, instrução e coaching deve acompanhar a implementação destas metodologias.
As empresas têm crianças a trabalhar?
Então, porque utiliza a Pedagogia?
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