Edição 7
O método “6S” deriva de um conjunto de etapas que são sequenciais e, de alguma forma cíclicas, iniciadas pela letra “S”, sendo o 6.º S transversal a todas as outras etapas, designado por Segurança. Com este adicional sexto S, o método garante também o foco na redução de acidentes de trabalho ao longo da cadeia produtiva.
As falhas do processo de comunicação entre enfermeiros portugueses e imigrantes, com o entrave da língua, influenciam negativamente as relações de confiança e cuidado mútuo, assim como a cultura de segurança e saúde. A confiabilidade do processo de comunicação, poderá ser solução, passando pela existência de várias ações políticas, organizacionais e individuais, em prol de mais segurança e saúde nos cuidados de saúde.
Num dos setores mais perigosos, como é o setor elétrico, é obrigatório existir disciplina operacional. As condições seguras são a base, mas não chegam para criarem barreiras à ocorrência de acidentes de trabalho e no limite à morte destes trabalhadores.
A saúde constitui uma área onde a informação disponível na internet tem incrementado e tem despertado muita procura junto dos cidadãos, tendo vindo a ser instalados comportamentos mais saudáveis. Entre vantagens existem também desvantagens. Decorrendo desta realidade tende a existir a info-exclusão da faixa etária dos mais velhos.
Embora a prevenção seja sempre o preferível, quando esta falha, a preparação para a intervenção em crise torna-se fundamental. Um programa estruturado de gestão de incidentes críticos permite ultrapassar os efeitos nefastos destes incidentes nos colaboradores e nas empresas, tornando a retorno à normalidade de forma mais fácil e sustentada.
A intervenção em riscos psicossociais tanto de cariz organizacional como comportamental deverá ser focada ao nível dos fatores de exposição, já que é aqui que se situam as causas das causas.
O modelo de mudança de cultura de segurança da Betão Liz é sistematizado, particularizado e integrado. O envolvimento visível e o compromisso dos quadros dirigentes e trabalhadores em todas as fases de implementação é ponto obrigatório para a melhoria contínua sustentável. A participação, a responsabilidade, a confiança e disciplina estimulam a cultura de segurança em direção à interdependência preventiva.
O comportamento humano em situações de emergência é estudado não só por modelos de natureza qualitativa, mas também por modelos matemáticos que tentam recriar a movimentação pedonal. Atualmente ainda existem variáveis desconhecidas, tais como por exemplo condições psicossociais (stresse e tensão) que ocorrem no decurso na emergência. Em Portugal, está em desenvolvimento um protótipo utilizando Jogos Sérios, focando-se na formação e treino dos ocupantes em ambiente de simulacros de evacuação virtuais, com o objetivo de bombeiros e outras forças de emergência desenvolverem planos e estratégias mais eficientes em evacuação.